CNI

A nova política industrial, lançada pelo governo federal, na última segunda-feira (22), contempla as expectativas da Confederação Nacional da Indústria para que o setor produtivo possa avançar na bioeconomia, descarbonização e transição energética. Uma das prioridades para investimentos é a transição energética, defende a CNI.

O Brasil tem tudo para ser um dos líderes mundiais no processo de descarbonização da economia e consolidação de uma agenda verde. A indústria tem feito sua parte, mas o caminho para a neutralidade climática requer novos investimentos em tecnologia, inovação e financiamento para que as empresas consigam reduzir as emissões.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada com empresários de todo o país mostra que a maioria das empresas industriais já adota medidas para reduzir a geração de resíduos sólidos (89%), para otimizar o consumo de energia (86%) e para otimizar o uso de água (83%), visando contribuir com a sustentabilidade ambiental.

Em cerimônia de posse, o novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirmou que é a hora de mobilizar o Brasil por uma nova industrialização. “Depois de anos de declínio, temos uma oportunidade única, de revitalizar o nosso setor e entregar ao Brasil tudo que uma indústria forte e dinâmica pode entregar a um país".

Pesquisa inédita divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 47% das indústrias brasileiras têm projetos ou plano de ação formal em ecoinovação. De acordo com a Sondagem Especial: Ecoinovação e Transformação Digital, 30% das empresas têm trabalhos em execução e outras 17% estão com projetos aprovados para serem iniciados.

O Comitê Orientador do Fundo Amazônia, colegiado que define as diretrizes e critérios dos projetos que são financiados pelo fundo, se reuniu pela primeira vez desde que foi extinto, em abril de 2019. Com a reativação do grupo, às vésperas do Carnaval, foram definidos os projetos prioritários que serão implementados para combater o desmatamento e promover o uso sustentável da Amazônia.

Com a realização da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, reabre-se o debate sobre a utilização de energias sustentáveis na indústria brasileira. O setor se destaca por possuir uma matriz energética com grande participação de fontes renováveis, o que acontece em poucos países do mundo.

A sustentabilidade está cada vez mais presente na estrutura organizacional da indústria brasileira. Seis em cada 10 empresas possuem uma área dedicada ao tema, segundo uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com executivos do setor. Em sondagem anterior, o índice era de 34%.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria mostra que sete em cada dez indústrias brasileiras desenvolvem iniciativa de economia circular. A Vecchio Joalheiros é uma que trouxe a sustentabilidade para sua agenda com melhor direcionamento de matérias-primas, aumento da competitividade e inovação.

O Brasil possui 12% das reservas hídricas disponíveis em todo o planeta. Porém, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria mostra um elevado índice de desperdício: 40% da água potável no país se perde em seu trajeto, seja por vazamentos ou por ligações clandestinas.