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As savanas do Cerrado tiveram aumento de 221% na área queimada em agosto deste ano, com 1.239.324 hectares atingidos, mais de duas vezes o tamanho do Distrito Federal, contra 386.404 hectares queimados no mesmo mês do ano passado. O fogo em áreas de vegetação nativa tem como consequência impactos ambientais e sociais.

A área de superfície de água natural no Cerrado registrada em 2023 foi de 696 mil hectares, 53% a menos do que o observado em 1985. Os dados foram publicados, nesta quarta (26), pelo MapBiomas Água, rede da qual o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) faz parte. Ecologia é diretamente afetada pela redução da água.

Estão abertas as inscrições para a sexta edição do Prêmio MapBiomas. Realizado em colaboração com o Instituto Ciência Hoje, a iniciativa visa reconhecer e estimular trabalhos que desenvolvem soluções e tenham contribuído para a produção de conhecimento a partir do uso dos dados de uma iniciativa, módulo ou produto do MapBiomas.

Os países amazônicos estão à beira de uma mudança drástica em sua superfície hídrica, segundo dados obtidos pela nova plataforma de monitoramento MapBiomas Água Países Amazônicos. Na última década, houve significativa redução da superfície de água. Foram perdidos 1 milhão de hectares de superfície hídrica em nove países.

Nos meses de janeiro e fevereiro, o bioma Amazônia concentrou 90% das áreas com queimadas. Ao todo, o perímetro atingido pelas chamas foi de 487 mil hectares, de acordo com informe desta segunda-feira (13), do Monitor do Fogo, iniciativa do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.

A Bahia é o quinto estado brasileiro com maior desmatamento no país, com perda média diária de 417 hectares. É o que informa o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil do MapBiomas, divulgado nesta segunda-feira (18). No ranking dos 50 municípios que mais desmataram, a Bahia tem sete cidades.

A região do Cerrado brasileiro denominada Matopiba (abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) mais que dobrou a área destinada à agropecuária nos últimos 36 anos. Com aumento de 258%, ocupa hoje 14,6 milhões de hectares, área maior que o Amapá.

Análise de cientistas do MapBiomas, produzida com auxílio de imagens de satélite de todo o território nacional, relativas ao período 1985-2020, indicam clara tendência de perda da superfície de água em todas as regiões hidrográficas do País. Retração média foi de 15%.