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Mombak e Microsoft assinam acordo de reflorestamento na Amazônia

Publicado em 11/12/2023 às 08:12 edição Lenilde Pacheco


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Reflorestamento: Mombak utiliza espécies de árvores nativas brasileiras - Foto: Divulgação

A Mombak irá fornecer à Microsoft créditos de remoção de carbono de seus projetos de reflorestamento na amazônica brasileira. Com a entrega de até 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono, a Mombak – startup especializada na remoção de carbono por reflorestamento – planeja restabelecer cerca de 25 florestas em áreas desmatadas do bioma amazônico. O acordo entre as duas empresas foi assinado, na primeira semana de dezembro.

Essas florestas conterão pelo menos 30 milhões de árvores de mais de 100 espécies nativas brasileiras, incluindo várias espécies ameaçadas de extinção. As florestas cobrirão uma área de cerca de 70.000 acres e irão gerar centenas de empregos diretos e indiretos em comunidades amazônicas marginalizadas.

Peter Fernandez, CEO da Mombak, a parceria com a Microsoft contribui para a expansão de um mercado de remoção de carbono de alta integridade. “O reflorestamento da Amazônia representa atualmente a maior oportunidade de remoção de carbono do mundo. Ele também enriquece a biodiversidade, cria empregos de qualidade em áreas marginalizadas e ajuda a evitar o ponto de inflexão da Amazônia. Nosso relacionamento com a Microsoft reforça a importância desse trabalho fundamental”, diz. Dois novos viveiros foram abertos na região do Pará como resultado da demanda da Mombak por mudas de árvores nativas necessárias para implementar projetos que entregam 1,5 milhão de toneladas de remoção de carbono para a Microsoft.

“À medida que a Microsoft continua seu trabalho para se tornar negativar as emissões de carbono até 2030, é importante que invistamos em projetos escaláveis e de alta qualidade como este, com a Mombak, que vêm com co-benefícios sociais e ambientais significativos”, disse Brian Marrs, Diretor Sênior de Energia e Remoção de Carbono da Microsoft.

A missão da Mombak é reconstruir as florestas da Amazônia por meio do desenvolvimento de projetos de remoção de carbono de alta integridade, reflorestando pastagens brasileiras degradadas usando espécies de árvores nativas e biodiversas. O carbono adicional removido da atmosfera por esses projetos gera créditos de remoção de carbono de alta qualidade, vendidos por meio de vendas no mercado à vista e acordos de compra.

Para fornecer créditos de remoção de carbono à Microsoft, o Fundo de Reflorestamento da Amazônia já iniciou grandes projetos de reflorestamento, incluindo o maior projeto de remoção de carbono nativo e biodiverso da Amazônia. Esse projeto contém mais de 90 espécies de árvores nativas brasileiras, incluindo centenas de milhares de mudas de espécies ameaçadas de extinção, como Cedro Rosa (Cedrela fissilis), Castanheira (Bertholletia excelsa), Itaúba (Mezilaurus itauba) e Mogno (Swietenia macrophylla). O projeto também teve um impacto positivo na comunidade vizinha, criando mais de 50 empregos formais em uma população marginalizada.

Fundo de Reflorestamento da Amazônia

O Fundo de Reflorestamento da Amazônia levantou US$ 100 milhões de alguns dos maiores e mais sofisticados investidores do mundo para construir projetos de remoção de carbono em larga escala por meio do reflorestamento nativo e biodiverso da floresta amazônica. É o primeiro fundo gerenciado pela Mombak e foi fechado em 2023.

Sobre a Mombak

A Mombak está trabalhando para se tornar a maior empresa de remoção de carbono do mundo, começando pelo reflorestamento da floresta amazônica. A empresa foi fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO do primeiro unicórnio do Brasil, a 99) e Gabriel Silva (ex-CFO do primeiro “decacórnio” do Brasil, o Nubank). Eles se uniram a cientistas e engenheiros florestais de renome mundial no Brasil para ajudar a resolver um dos problemas mais importantes da humanidade: as mudanças climáticas.