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Mosaic investe em ESG, valoriza o social e amplia eficiência no campo

Publicado em 20/11/2024 às 15:07 edição Lenilde Pacheco


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No Oeste baiano, famílias conseguiram diversificar a produção e aumentar a produtividade - Foto: Márcio Dantas/Divulgação

Lenilde Pacheco*

Estratégia de negócio utilizada para minimizar o impacto socioambiental de uma empresa e melhorar sua governança, as práticas ESG estão cada vez mais presentes e apontam o S como um dos pilares mais complexos. Consolidar uma agenda social, então, exige tempo além de iniciativas assertivas. O Instituto Mosaic conseguiu isso com o seu Programa Village, cujos resultados são comemorados no município de Barreiras (BA).

A Mosaic Fertilizantes, produtoras de fosfatos e potássio combinados, concretizou por meio do seu agente social, o Instituto Mosaic, programas e ações, que abrangem sete estados brasileiros. O propósito é gerar impactos positivos para a alimentação, água, educação e desenvolvimento local, possibilitando a construção de laços com a comunidade.

Necessário observar que o social do ESG não tem relação com filantropia; pressupõe capacidade de gerar impacto positivo e perene, como vivencia o produtor rural Gilcivânio Ferreira da Silva, na região Oeste da Bahia. O Programa Village assegura apoio e orientação técnica para o aumento da produtividade na lavoura. Em três anos, os resultados produziram uma transformação na pequena propriedade rural.

Com assistência técnica, o produtor diversificou o plantio e hoje cultiva hortaliças, mandioca, milho e feijão. Parte da produção é destinada ao sustento da família e o excedente comercializado em supermercado, na área urbana de Barreiras. “Com o projeto, superamos as dificuldades enfrentadas para produzir. Os técnicos orientaram o melhor manejo o que permite plantar e colher o ano todo”, disse o agricultor.

Em cinco anos de trabalho com os agricultores, a Mosaic investiu mais de R$ 10 milhões, beneficiando 120 famílias. Desde o início do programa, em 2019, 81 cisternas foram construídas e 100 sistemas de irrigação entregues, com o objetivo de melhorar a eficiência da gestão dos recursos hídricos nos três municípios (Barreiras e São Desidério, na Bahia; Balsas, no Maranhão) atendidos.

Os investimentos proporcionam retorno para as famílias inscritas no programa; os agricultores atendidos apresentam, em média, aumento de 230% em sua renda e 40% na produtividade. Na primeira etapa, a cidade beneficiada foi Barreiras. Na etapa seguinte, as ações chegaram a Balsas, no Maranhão, e São Desidério, na Bahia.

Infraestrutura hídrica

O Programa Village inclui a construção de cisternas e a instalação de sistemas de irrigação, facilitando o acesso e o uso racional da água no cultivo dos alimentos. O uso consciente dos recursos hídricos é fundamental para a expansão da área cultivada de forma sustentável. A assistência às famílias é prestada por equipe multidisciplinar visando o aperfeiçoamento do sistema de produção, fortalecimento dos mecanismos de acesso a recursos, serviços e crédito. As ações integradas abrangem a educação, com o aprimoramento da infraestrutura das escolas rurais e a capacitação de professores.

A gerente de Projetos Sociais da Mosaic, Camila Bellenzani, afirma que com as orientações e ferramentas corretas, as famílias atendidas já prosperaram, garantindo não apenas a segurança alimentar, mas também a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico nas regiões onde vivem. “Os agricultores se sentem mais seguros, confiantes e cheios de esperança, o que se traduz em motivação e dedicação”.

A Mosaic atua da mina ao campo para entregar cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, o que a coloca entre as maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos. No Brasil, está presente com sua agenda verde, em mais de dez estados.

Para concluir, é preciso assinalar que a relevante produção de fertilizantes provoca impactos significativos em várias dimensões, exigindo uma abordagem equilibrada e sustentável para minimizar os riscos de poluição da água, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a geração de resíduos sólidos. O compromisso de produzir de forma segura e sustentável proporciona às empresas do setor o melhor alinhamento com os stakeholders e diálogo com a comunidade, essenciais no competitivo mercado global.

*  Lenilde Pacheco é jornalista especializada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.