A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) tem elevada expectativa em relação ao trabalho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na implementação de políticas exitosas em sua próxima gestão, sob o comando do presidente indicado Aloizio Mercadante. Há um novo horizonte de oportunidades para a indústria brasileira, com o rearranjo das cadeias globais e o avanço das novas formas de produção, mais limpas e tecnológicas.

O mundo caminha para a descarbonização, e o Brasil reúne as melhores condições para avançar nessa área. No mesmo sentido, a reconfiguração das cadeias globais de valor – com as chamadas políticas de “nearshoring” e “friendshoring” – valorizam o nosso país e criam grandes oportunidades para uma maior inserção em cadeias tecnológicas antes afastadas da realidade brasileira. O BNDES, em sua missão de promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade da economia brasileira, deve ampliar o apoio ao desenvolvimento dessas tendências, com foco em inovação, proteção ambiental e energia limpa.

Alinhada com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a FIEB apoia também a recriação do Ministério da Indústria e Comércio (MDIC), bem como a inclusão do BNDES dentro do futuro MDIC. Essa convergência, já sob o comando de Aloizio Mercadante, e ministério compromissado com a nova indústria brasileira, permitirão uma ação conjunta de todos os atores por um novo processo de reindustrialização, moderno e competitivo.

Essa crença fica ainda mais forte com a indicação de Rui Costa para o comando da Casa Civil. Como governador da Bahia, ele estabeleceu parceria de longo prazo do Governo do Estado com o setor privado baiano, exemplificada no SENAI/CIMATEC. Essa exitosa parceria tem desenvolvido tecnologias e programas inovadores, como hidrogênio verde, mapas eólicos e energias renováveis. É o que desejamos para o Brasil em escala nacional.