

Em e-book, CNI e FIESP reúnem os melhores cases de economia circular
Publicado em 17/05/2025 às 08:03 edição Lenilde Pacheco

Cazoolo no e-book: Lab de Design de Embalagens Circulares, da Braskem, para práticas sustentáveis - Foto: Divulgação
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) acabam de lançar o e-book com 49 casos de sucesso em economia circular, reunindo as melhores práticas de indústrias brasileiras e latino-americanas. A divulgação ocorreu no Fórum Mundial de Economia Circular, no Parque do Ibirapuera (SP). A seleção inclui cases de 10 setores industriais, incluindo automotivo, mineração, têxtil e energia.
Apesar dos avanços, a transição para modelos mais circulares ainda é desafiadora, mas já é realidade em setores complexos, como o têxtil e a mineração. Os casos apresentados no e-book mostram como a inovação tem impulsionado soluções para reduzir impactos e promover práticas mais sustentáveis.
O e-book é resultado da chamada pública por práticas em economia circular, que mapeou iniciativas do setor industrial em toda a América Latina e Caribe. Ao todo, foram 275 projetos inscritos, de sete países e de empresas de todos os portes, incluindo soluções que vão desde ações de reciclagem até novos modelos de negócios baseados em inovação tecnológica. Desses, 204 foram selecionados.
Para garantir uma avaliação criteriosa, a seleção das práticas contou com especialistas externos às entidades organizadoras. Os projetos foram analisados com base em cinco critérios:
- Atendimento ao regulamento da chamada;
- Potencial de replicabilidade e escabilidade;
- Impacto da prática circular;
- Caráter inovador da iniciativa;
- Dimensão do problema abordado
O resultado é um compilado de 49 casos exemplares, organizados por segmento industrial, que ilustram como as empresas estão redesenhando processos, produtos e estratégias, com ganhos ambientais, econômicos e sociais. Segmentos contemplados no e-book:
Alimentício (Nestlé, Cargill, Typcal)
Automotivo (Hyundai, Toyota, Volkswagen, Borkar)
Papel e Celulose (Klabin, Suzano, Veracel)
Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (Electrolux, Flextronics, HP, Lorenzetti)
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Unilever, Abihpec, Assesssa)
Mineração e Siderurgia (Gerdau, Metso, Vale)
Químico (BASF, Braskem, Lwart, Novo Nordisk, Sindirrefino)
Têxtil (Malwee, Lunelli, Fraldas do Sul, Diklatex)
Energia e Agronegócio (MWM-Tupy, Energy Source, Ambipar, Nextracker)
Embalagens (Inpev, Schütz Vasitex, Eco Panplas, Abiplast/ABDI)
A iniciativa ocorre em um momento em que o tema ganha força no setor produtivo. Pesquisa recente da CNI mostrou que 6 em cada 10 indústrias brasileiras já adotam práticas de economia circular. Entre os principais benefícios percebidos pelas empresas estão a redução de custos, o fortalecimento da imagem corporativa e o estímulo à inovação.
O levantamento ouviu 1.708 empresas das indústrias extrativa, de transformação e da construção civil, entre 3 e 13 de fevereiro de 2025.
E-book Economia Circular na Indústria – Acesse Aqui