Veracel fortalece ESG com bioeconomia e restauração da Mata Atlântica
Publicado em 31/12/2025 às 07:32 edição Lenilde Pacheco
Com soluções baseadas na natureza e bioeconomia, a empresa aposta na prosperidade do território - Foto: Divulgação
A agenda socioambiental da Veracel ganhou maior visibilidade em 2025 com a participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), onde procurou demonstrar como produção florestal, conservação da natureza e prosperidade do território caminham juntas. A companhia participou de painéis dentro da programação da Stora Enso (acionista da Veracel), para apresentar experiências de restauração em escala, bioeconomia com agricultores(as) familiares e métricas científicas de biodiversidade aplicadas à Mata Atlântica.
Com sede no Sul da Bahia, a Veracel adotou um modelo de negócio que alia resultados econômicos, regeneração ambiental e inclusão social. O setor de árvores plantadas é um aliado estratégico na mitigação climática: ocupa 9,9 milhões de hectares no país e estoca cerca de 1,88 bilhão de toneladas de CO₂.
“A Veracel faz parte dessa transformação para mostrar, na prática, como soluções baseadas na natureza e a bioeconomia podem gerar prosperidade para as pessoas e para o planeta”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da empresa.
Entre os destaques que a companhia apresentou estão o Projeto Muçununga, que prevê a restauração de 1.200 hectares com mais de 70 espécies nativas no Sul da Bahia. A iniciativa acelera a recuperação de funções ecológicas, amplia a conectividade de paisagens e fortalece serviços ambientais essenciais.
Agroflorestas e bioeconomia
Outro exemplo é o programa Conectando Pessoas à Mata Atlântica, que estrutura sistemas agroflorestais em mais de 50 hectares de áreas de associações de agricultores familiares. O programa combina espécies nativas com culturas econômicas, promovendo geração de renda, segurança alimentar e conservação ambiental, com potencial de acesso a mercados de carbono. A empresa também apresentará sua abordagem de mensuração científica da biodiversidade, que comprova ganhos líquidos de conservação, monitora habitats e fornece evidências para políticas públicas, decisões de investimento e escalabilidade de iniciativas sustentáveis.
A Veracel também detalhou ações que contribuem para tornar comunidades mais resilientes e os projetos que fortalecem comunidades rurais, indígenas e tradicionais no Sul e Extremo Sul da Bahia. Destacou como o diálogo territorial e as parcerias com governos, universidades e organizações locais têm transformado desafios históricos em oportunidades de desenvolvimento sustentável — com geração de renda, inclusão social e maior capacidade de adaptação das famílias às mudanças climáticas.