O Nescafé Plan – programa de sustentabilidade da cafeicultura – acaba de divulgar os avanços alcançados em 2024. Presente em 18 países, a iniciativa global da Nestlé apoia mais de 150 mil produtores parceiros e reafirma seu papel como motor de transformação no campo, promovendo práticas regenerativas e ações concretas contra as mudanças climáticas.

No Brasil, 100% das 2.200 fazendas participantes já adotam ao menos uma prática regenerativa e, além disso, todo o café da linha Nescafé no país é sustentável e adquirido de forma responsável, com verificação feita por auditorias independentes.

“O Brasil tem um papel fundamental na agenda de sustentabilidade da Nestlé e se tornou uma referência global dentro do Nescafé Plan. A maturidade técnica, o engajamento dos produtores e a inteligência de dados tornam a jornada brasileira um exemplo concreto de transição regenerativa em larga escala”, afirma Marcelo Burity, Head Global de Nescafé Plan.

Menor impacto

Com apoio de 21 agrônomos em campo, o programa oferece acompanhamento técnico contínuo aos cafeicultores. Hoje, 76% das fazendas participantes já operam em níveis avançados ou experts de adoção regenerativa, conforme escala interna da Nestlé. Essa avaliação considera a maturidade de critérios como preservação do solo, aplicação de compostagem, gestão hídrica eficiente e manejo integrado de pragas com uso de bioinsumos.

Um levantamento conduzido em mais de 900 propriedades brasileiras apontou que fazendas com maior nível de aplicação de práticas regenerativas registraram produtividade 14% maior, com uma pegada de carbono 12% menor.

Outro destaque é que 97% das propriedades utilizam técnicas de uso eficiente da água. Os produtores também recebem bonificações pelo fornecimento de cafés de alta qualidade com práticas sustentáveis, estimulando a continuidade e evolução das boas práticas agrícolas.

Inovação

Em 2024, a Nestlé lançou a Star 4, nova variedade de café Arábica desenvolvida no Brasil, fruto de dez anos de pesquisa em parceria com a Fundação Procafé. Com investimento de R$ 5,5 milhões, a nova espécie tem alta produtividade, é resistente à ferrugem e tem uma redução de até 41% nas emissões de gases de efeito estufa, quando comparada a variedades tradicionais como Catuaí e Bourbon.

Outro projeto recente que reforça a inovação no campo é o Nescafé Origens Colmeia, edição especial que conecta apicultores e cafeicultores para promover a polinização cruzada nos cafezais. A edição de 2024 resultou no primeiro café especial robusta da Nestlé e foi cultivado nas Montanhas Capixabas.

Em escala mundial, o Nescafé Plan superou a meta de 20% de café originado de propriedades regenerativas prevista para 2025, ao alcançar 32% em 2024. A nova meta é chegar a 50% até 2030. Desde 2010, o programa já distribuiu 315 milhões de mudas, plantou mais de 9 milhões de árvores desde 2022 e capacitou mais de 200 mil agricultores somente no último ano.

No Brasil, os resultados também indicam uma transição sólida e estratégica: 41% das principais matérias-primas compradas pela Nestlé no país — cacau, café e leite — já são provenientes de propriedades que adotam práticas regenerativas. O número supera, com um ano de antecedência, a meta local estabelecida para 2025, que era de 30%.

“O Nescafé Plan é uma iniciativa de escala global com impacto local. Ao lado dos produtores, seguimos fortalecendo uma cadeia de valor mais justa, produtiva e resiliente — do campo à xícara, com responsabilidade e compromisso com as próximas gerações”, conclui Burity.

Sobre a Nestlé

Com 100 anos de atuação no Brasil, a Nestlé emprega mais de 30 mil pessoas no País e tem 16 unidades industriais em operação localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição). Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões de poluentes, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis.