

Bamin mantém ações de reflorestamento da Mata Atlântica, no Sul da Bahia
Publicado em 04/06/2025 às 13:03 edição Lenilde Pacheco

Ações contemplam recuperação de nascentes e a produção de mudas nativas - Foto: Divulgação
A Bamin (Bahia Mineração) conduz um ações de reflorestamento para recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica, no litoral sul da Bahia, no entorno do Porto Sul. Com foco na integração social e cuidado com o meio ambiente, a iniciativa tem como meta a compensação florestal de cerca de 347 hectares, priorizando a restauração da vegetação nativa em matas ciliares e a proteção de nascentes, especialmente dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoa Encantada e Rio Almada.
Cerca de 25,62 hectares já foram recuperados, beneficiando diretamente 18 nascentes e contando com o plantio de aproximadamente 20 mil mudas de mais de 65 espécies nativas do Bioma Mata Atlântica. Essa ação não apenas contribui para a recuperação do bioma, mas também reforça a importância da conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade local.
Um diferencial relevante é a atuação do Centro Ambiental Porto Sul – Bamin, que abriga um viveiro com aproximadamente 200 espécies nativas de interesse econômico, ecológico e conservacionista, como Pau-Brasil, Jacarandá, Ipê, Cedro, Cajá e Jequitibá, garantindo suporte contínuo ao programa de compensação florestal da empresa.
O viveiro já recepcionou e produziu aproximadamente 90 mil mudas e promoveu ativamente a doação de cerca de 17 mil exemplares para ações de educação ambiental e reflorestamento em comunidades do entorno. Além do impacto ambiental positivo, a BAMIN também investe na valorização da mão-de-obra local: 70% da equipe envolvida no reflorestamento é composta por moradores das comunidades locais do entorno do empreendimento. “Essa escolha promove geração de renda, fortalecimento da economia local e amplia a conscientização ambiental entre as comunidades”, explica o gerente geral de Sustentabilidade da Bamin, Marcelo Dultra.
Sumidouros de carbono
Em 2024, a Bamin juntamente com a consultoria BRSimbiose, realizou um estudo técnico para avaliar o crescimento do estoque de carbono acima do solo nas áreas objeto de restauração florestal do Programa de Compensação Ambiental do empreendimento Porto Sul. O objetivo foi quantificar o aumento do carbono ao longo do tempo, analisar o desempenho de áreas com diferentes idades de plantio e estimar o potencial climático das ações de restauração.
Os dados foram coletados em quatro áreas totalizando 24,62 hectares, todas restauradas com plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, oriundas do Viveiro de Mudas da Bamin. Os resultados apontaram crescimento significativo do estoque de carbono, com taxas variando entre 0,0659 e 0,0879 kg/ha/mês, o que representa um acréscimo de 6,8% a 8,8% ao mês, a depender da área analisada. As áreas mais antigas apresentaram maior taxa de acúmulo de biomassa, confirmando sua eficiência como sumidouros de carbono.
O estudo demonstra que a restauração florestal conduzida no âmbito do Programa de Compensação Florestal do Porto Sul vem desempenhando papel significativo na absorção de carbono. A continuidade e o fortalecimento dessas ações são essenciais para consolidar os benefícios ambientais, climáticos e sociais, além de contribuir para a conservação da biodiversidade no bioma Mata Atlântica.
Sobre a Bamin
A Bamin faz parte do Eurasian Resources Group (ERG), grupo com atuação global no setor de recursos naturais, presente em 15 países. A empresa é responsável por projetos de mineração e logística na Bahia, como a Mina Pedra de Ferro, em Caetité; o Porto Sul, em Ilhéus; e o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), que ligará as duas cidades.