ICMBio e Polícia Federal atuam para frear tráfico de animais em perigo de extinção
Publicado em 24/08/2023 às 08:03 edição Lenilde Pacheco
Mico-leão-dourado: alvo de biotraficantes - Foto: Leandro Jerusalinsky/ICMBio
Equipe técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) viajou no início desta semana ao Suriname para buscar 36 animais nativos da fauna brasileira que foram apreendidos em julho naquele país. São 29 araras-azuis-de-lear (Anodorhynchus leari) e sete micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia).
Policiais federais também participam da ação integrada para colher informações com as autoridades do Suriname, a fim de identificar os envolvidos no tráfico, as rotas e táticas utilizadas pelos biotraficantes. Menor país da América do Sul, o Suriname possui vastos espaços de florestas tropicais e mercado para a comercialização de espécies da fauna brasileira.
Na volta ao Brasil, os micos-leões-dourados serão submetidos a um período de quarentena no Zoológico Municipal de Guarulhos (SP). As 29 araras-azuis-de-lear serão levadas para Cananeia (SP), para quarentena e avaliações. Elas contribuirão para o manejo populacional integrado da espécie e para revigorar a população de araras-azuis.