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Mudança climática
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram uma parceria para combater mudanças climáticas e incentivar a transição da economia para a energia limpa. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a secretária de Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), o Governo do Rio Grande do Sul e o Exército Brasileiro fizeram o lançamento de cinco milhões de sementes no Vale do Taquari (RS). Fortemente atingida por deslizamentos de terra durante as enchentes de maio, a região precisa acelerar a restauração da vegetação.
Mudanças ambientais, tecnológicas e sociais alteram a saúde humana e planetária. Por isso, de acordo com um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o mundo precisa melhorar a resposta a desafios emergentes. As mudanças incluem a competição por recursos naturais, entre outros itens.
O desmatamento, as queimadas, aliados às mudanças climáticas, estão entre as causas da alteração do regime hidrológico dos rios da Amazônia, que tem se tornado mais intenso nos últimos anos, levando à ocorrência de cheias e secas mais severas com menor intervalo de tempo. Um exemplo foi a seca histórica de 2023.
Os eventos climáticos extremos exigem medidas de prevenção para minimizar o impacto de fenômenos cada vez mais graves. Exatamente por isso, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que vai classificar os níveis de calor e implantar protocolos de alerta e ações públicas nos períodos em que a cidade estiver sujeita a altas temperaturas.
O número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul subiu para 154 em consequência dos temporais que atingiram o estado desde o fim de abril, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil nesta sexta-feira (17). Neste momento, 98 pessoas continuam desaparecidas; o número de pessoas fora de casa ultrapassa 618 mil.
Os municípios gaúchos afetados pelos temporais contabilizam mais de R$ 8,9 bilhões de prejuízos financeiros, sendo R$ 2,4 bilhões no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor privado e R$ 4,6 bilhões no setor habitacional. Os dados parciais são verificados diariamente, com preocupação, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Os maiores especialistas e acadêmicos em Ciências Oceânicas do Brasil e do cenário internacional estarão reunidos no Rio de Janeiro, nos próximos dias 21 e 22 de maio, durante o seminário "Oceano e Mudanças Climáticas", promovido pelo recém criado Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo). As inscrições são gratuitas.
Após manifestações de solidariedade às milhares famílias atingidas pelos temporais que assolam o Rio Grande do Sul, especialistas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) analisaram a extensão dos impactos causados pelas chuvas torrenciais e alertaram para a urgência do combate ao aquecimento global.
Com objetivo de trocar informações sobre mudanças climáticas e resiliência energética em busca de soluções para os desafios que já estão impactando o planeta, a Universidade de Columbia, sediada em Nova York, e a Enel Brasil realizam a conferência "Mudanças Climáticas: Resiliência e Energia nas regiões de Niterói e Rio de Janeiro".