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Dow incrementa agenda de sustentabilidade para proteção do clima

Publicado em 07/07/2024 às 09:27 edição Lenilde Pacheco


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Compromisso socioambiental possibilitou parceria com 640 organizações sem fins lucrativos - Foto: Divulgação

Lenilde Pacheco*

A indústria química opera com substâncias que podem causar impactos ambientais significativos. Por isso, as práticas sustentáveis neste setor ganham importância ao reduzir poluentes e preservar ecossistemas naturais. São alguns dos resultados que constam no Relatório de Progresso INtersections 2023 da Dow, multinacional do setor químico e petroquímico que aposta na inovação em ciência dos materiais e parcerias estratégicas para adicionar valor aos stakeholders e contribuir para um futuro mais equilibrado.

Com o seu portfólio diversificado de produtos para indústrias, como embalagens e plásticos especiais, a Dow ajuda a impulsionar a eficiência no uso de recursos naturais como água, energia e matérias-primas. Isso não apenas reduz custos operacionais, mas também ajuda a garantir a disponibilidade contínua desses recursos.

“Para cumprir o nosso propósito de um futuro sustentável para todos, precisamos manter uma relação equilibrada com a natureza”, afirma Jim Fitterling, presidente e CEO da Dow.

A mais nova edição do relatório apresenta os compromissos da empresa e os avanços em direção a quatro áreas fundamentais: proteção do clima, economia circular e de materiais mais seguros, desenvolvimento de uma equipe e comunidade prósperas, além de responsabilidade em sua categoria.

Com pesquisa, ciência e inovação, a companhia busca atender à demanda de clientes cada vez mais exigentes. Criada em Michigan, há mais de 125 anos, a Dow possui mais de dois mil funcionários no Brasil, onde mantém dez unidades de produção distribuídas entre São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Pará. Possui também um Centro de Inovação com laboratórios de pesquisa e desenvolvimento integrados, em Jundiaí (SP).

Na Bahia há mais de 40 anos, a Dow opera no estado o único complexo industrial na América Latina capaz de produzir óxido de propeno e propileno glicóis. Os produtos manufaturados em Aratu são destinados às indústrias de colchões, eletrodomésticos, construção, tintas, farmacêutica, higiene pessoal, cosméticos e aditivos alimentares.

Proteção do clima

Dentre os destaques do documento, as ações para proteção do clima são algumas das mais relevantes. O comando da companhia autorizou investimento para construção do primeiro complexo integrado de craqueamento de etileno e derivados do mundo, com zero emissões líquidas, em Fort Saskatchewan, Alberta, no Canadá.

O projeto ganha ênfase na atual conjuntura porque vai descarbonizar 20% da capacidade global de etileno da empresa, crucial para atingir a meta de redução de emissões até 2030. A operação vai contribuir para a comercialização de produtos com baixas e até zero emissões de carbono.

O relatório de 2023 mostra também que mais de 50% da eletricidade comprada pela Dow (mais de 1.000 megawatts), são provenientes de fontes renováveis, superando a meta prevista para 2025 de 750 MW.

O compromisso socioambiental possibilitou parceria com 640 organizações sem fins lucrativos, instituições educacionais e organizações comunitárias. Com a colaboração do Instituto Peabiru, a Dow expandiu o Projeto Ybá – Conservação que Transforma – para incluir a meliponicultura por meio da criação de abelhas sem ferrão.

Este projeto capacita uma comunidade na Amazônia próxima às operações da indústria, em Breu Branco (PA), desenvolvendo uma cooperativa local para comercialização de produtos bioativos renováveis da área de conservação da floresta tropical da Dow. Proporciona aumento da renda para as famílias, ao mesmo tempo em que preserva a floresta e a biodiversidade.

No ano passado, a Dow ficou em 12º no ranking GPTW das melhores empresas para trabalhar. Esses resultados mostram que a sustentabilidade não é apenas uma escolha ética, mas uma necessidade estratégica para garantir o sucesso a longo prazo, no mercado global. Ao longo da jornada, soluções baseadas na ciência, tecnologia e preservação ambiental ajudam a tornar o futuro sustentável alcançável.

 

* Lenilde Pacheco é jornalista especializada em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.